Às vezes preciso de colo
Mas não tenho ninguem
Mas não tenho ninguem
Cantigas de ninar me fariam bem
Mas, cantar para quem?
Às vezes sou fragil
(que até quebro)
Mas, cantar para quem?
Às vezes sou fragil
(que até quebro)
Tão agua com açucar
Tão nada
Tão prostituta vulgar
Que se oferece de graça
Só por um carinho
Um beijo
Um aceno
Um abraço desinteressado
Ah, mas, hoje não!
Não me peçam considerações metafísicas
Acerca do mundo
E do destino irremediavél das coisas
Nem que especule sobre o insondável
Hoje eu só quero colo
Um lugar quente que me aqueça
Que me proteja do vento e da chuva
Um porto seguro
Onde possa ancorar minha carência
A manhã, não sei!
Posso já ter mudado de frequência
Ter virado pó
Gota d'agua
Grão de areia
Uma vaga lembrança
Ou algum ponto remoto
Da essência.
Tão nada
Tão prostituta vulgar
Que se oferece de graça
Só por um carinho
Um beijo
Um aceno
Um abraço desinteressado
Ah, mas, hoje não!
Não me peçam considerações metafísicas
Acerca do mundo
E do destino irremediavél das coisas
Nem que especule sobre o insondável
Hoje eu só quero colo
Um lugar quente que me aqueça
Que me proteja do vento e da chuva
Um porto seguro
Onde possa ancorar minha carência
A manhã, não sei!
Posso já ter mudado de frequência
Ter virado pó
Gota d'agua
Grão de areia
Uma vaga lembrança
Ou algum ponto remoto
Da essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário