sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FÊNIX


Hoje sai, não estou... Não existo...
Lacrei minha concha no fundo do oceano,
Apenas observo ao redor e me permito odiar,
Uma vez que te amar não é possível... Desisto!

Desisto da procura, sei que não vou te achar;
Desisto de tentar começar o que nunca ira vingar,
O que sonhei e que tanto amei,
Desejei!

Hoje penso, relembro o que não passou;
Não choro, nem escorrem lágrimas de dor,
Temperadas de sonhos e de dissabor.
Eu já não sou eu, sou ninguém ou alguém que em mim brotou.

O dia hoje é como um ontem ou um amanhã
Tão vivido, sentido e já perdido, esquecido;
O dia é uma página gris em um livro entorpecido
Onde guardo as minhas lembranças e esperanças...

Hoje é como nada, sou o nada! E tudo isto é nada
Que sinto e que vejo… Que no amanha verei, sentirei e serei,
Na vida nula que levei e que por pressão levarei...
Ontem lutei, perdi! Hoje... Desisto!
Amanha serei Fênix ai quem sabe...



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