quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TORMENTA



Ao vento, ao relento,
com a tal frieza no coração...
Morto de corpo e alma
e pensamentos que só me levam a você,
e ao que restou de nos dois
Lembro de você,
um vazio profundo,
sou como uma nau em alto mar,
Quem sabe,
Jogado em meio a uma tormenta,
Quem sabe,
exausto a esperar por um milagre...
Nem o sopro mais forte,
nem a escuridão mais profunda,
poderá tirar, aplacar esse meu desejo,
em te rever,
e nada impedira as minhas braçadas...
 Assim nadarei até a costa
fico assim na areia esperando por você,
esperando que me resgate,
que me leve em seu cruzeiro,
em seu barco para sempre...
Espero que venha me salvar,
na imensidão deste mar...

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