sexta-feira, 23 de julho de 2010

LUCCA

Desejei ter você por longos meses

Sem te conhecer te amei

Vi seu desenvolvimento

Seu crescimento eu vi

Quando você chorou a primeira vez

Estava lá presente

Quando sentiu medo

Te amparei

Quando caiu te levantei

Seu machucado soprei, cuidei

Suas lagrimas sequei



Seu sorriso me iluminou

Sua doce voz me encantou

Suas brincadeiras bobas

Que me tiram do sério e me faz rir

Como a criança que ainda é

Me fez ser melhor do que fui

Me faz querer ser melhor do que sou

Pra te dar o amor que só eu tenho

É que é produzido á medida que te vejo.



A bíblia diz que a coroa do pai é o filho,
Obrigado por me coroar filhote...
Lucca te amo mais que tudo no mundo!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DOR




O beijo da minha boca


Nunca será beijo de uma boca só

O abraço dos meus braços

Sempre será múltiplo

Multiplicado

O riso dos meus lábios

Nunca terá cor de exclusividade



Essas minhas pernas cansadas

Ainda correrão muitas estradas

Essa dor que carrego comigo

E que ninguém vê

Será sempre assim

É a única coisa que é só minha

Porque só dói em mim.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

SAUDADE


Conheço parte da tua loucura

Tua porção sombria, teu desejo

Tua carência de afeto e de ternura

Tenho saudade de quê, quando te vejo?



Conheço tua parte sombria e obscura

Tua luminosidade, teu lampejo

Tua metade frágil e insegura

Tenho saudade de quê, quando te vejo?


Tenho saudade...


SOU ASSIM


Quando perguntarem

Por sou assim

Errático,

Exposto ao tempo

Diga apenas

Que busco a beleza

E o encantamento


Quando perguntarem

Por que gosto de trocar de alma

E andar na chuva

Diga que é porque minha alma

Não se basta


Quando me apontarem na rua

Visionário

Louco

Desses que viajam pelos escombros

E frequentemente se perdem

Nos labirintos da Via láctea

Diga que essa é uma parte de mim

A outra se perdeu

Em algum lugar que eu não sei

Onde

E eu a procuro desesperadamente


Quando pergutarem porque

Costumo oferecer estrelas

A minha amada

E me escondo em abismos

E castelos


Quando te disserem

Que esse jeito de viver

Não é correto

E condenarem minha lúcida demência

Nada diga.
Simplesmente pense:

É fome de afeto

E carência.