
Esta poesia eu fiz em 1996 ou 1997 não recordo e postei em uma homenagem póstuma ao meu amor colegial.
Viva o amor puro e sem interesse!!!
DESCOBERTA
Hoje acordei passageira de mim mesma e preciso aprender o jeito certo de usar este corpo de verão
Tudo nele é descoberta, carne inquieta, arrepios, sensações
Segredos de gestos novos, desejos de invenções
A cabeça não resolve a senha das emoções
O olfato virou faro, o sabor é quase tato e o tato exige tudo
Os sentidos afiados querem a sua ração e eu não sei como acalmar tal tom de sensação
Preciso me abraçar com toda a força da vida, para sentir na minha pele este corpo de mulher que nasceu dentro de mim.
Nem eu sei
Um comentário:
Linda!!
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